quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Vontade dá e passa.

Hoje pela manhã imaginei meu telefone tocar umas 4 vezes.
Era vontade de receber alguma ligação.
Pra ouvir alguma coisa que me surpreendesse.
E que tirasse minha cabeça do trabalho por uns dois minutos.

Imaginei receber mensagem de textos umas 4 vezes.
Dizendo coisas bonitas e esperançosas.
E que tirasse minha cabeça do trabalho por uns dois minutos.

Hoje pela manhã esperei que me ligasse o dia inteiro.
Era a vontade de ouvir tua voz.
Pra falar alguma coisa que não me surpreendesse e que não mudaria nada.
E que em seguida eu voltasse com a cabeça traquila para trabalhar, pois trabalho é o que não me falta.


Me falta tempo pra ter até vontade.

Abraços.

MoneBalbo

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Justificativa.

Só uma observação.
O texto abaixo foi inspirado no Livro Veronika decidi Morrer, do tal do Paulo Coelho.
Li esse livro quando entrei na Universidade Católica de PE- UNICAP( põe tempo aí).
Segue original o nome da personagem, a cidade e a profissão, e a idéia de suicídio.
80% do corpo desse texto eu criei.Entre desejos,imaginação e sentimento.
Prometo, foi a última vez que li livros dele.Mas naquele tempo teve um siginificado interessante pra mim.


Simone

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Meu nome não é Johnny - Filme nacional

Eu não entendo.
Pq os jovens jogam as coisas mais significantes no lixo?
Não dão valor ao que tem tão facilmente.Tem painho pagando facul, dando mesadinha, celular de conta, cartão de crédito, quase sem cobranças ou nenhuma.E o sujeito ainda fica empurrando a facul com a barriga.Quando não, tranca.Esses pelo menos tem amor ao dinheiro dos pais.Pelo menos ñão jogam mais no lixo, já que tá pagando mensalidade e o sujeito não dá as caras nas aulas.E ainda acha "u ó" se esperar o pai com o carro, quando não, possuem carro que papi deu quando entrou na facul no 5º listão de remanejados.
Trabalhar ensina a viver. A pessoa desenvolve perspectivas.Ocupa a cabeça.Conhece pessoas, aprende e amadurece.
O que não dá é achar que vão ser jovens pra sempre, e nunca vão ter responsabilidades.
Abusam do conformismo que alguns mais velhos cheios de nostalgias, dizem: "ahh, esses jovens.." Eu definitvamente não quero ser jovem a vida toda.E mesmo se quisesse, é inevitável. Ver a vida toda as besteiras dos outros.Ver e se esforçar para achar incrivelmente normal seus colegas tomando escolhas erradas, sem futuro, e achando que vai ter a vida toda pra mudar de vida. Um dia vc convive com uma pessoa e acha ela um máximo.Dois dias depois, vc ver que essa pessoa se perdeu diante da própria vida.E vc sente uma dor no peito, pensa " poxa, eu tinha tanto orgulho e admiração". Daí, vc tenta dá uns toques, não porque vc é a pessoa mais perfeita do mundo,mas pq vc consegue tão lógicamente enxergar o que talvez ele não enxerga ou não compreenda,e ser amigo, (sim isso é ser amigo), mas vc é visto como um chato.Ninguém pode decidir por ninguém.Verdade. Diz o existencialismo: vc é um ser livre.Mas todo ser livre tem por si só responsabilidade sob seus atos.Ser livre não lhe dá o direito de ser inconsequente para com os outros.De repente, nada mais é do jeito que era. Cada um que faça suas escolhas. A vida é feita disso. Uns sobem, outros descem, outros nem mesmo sobem, outros nunca mais descem.Cabe a vc escolher sua forma de ver a vida. Contudo, cada um com sua velocidade, com suas perspectivas, mas dando continuidade.
Eu me sinto uma jovem tão diferente.Não vejo as coisas como muitos veêm.E toda vez que vejo barbaridades, tenho mais certeza que não penso como a maioria.Ser egoísta é o caminho mais fácil.Dane-se as escolhas dos outros.Eu que não ajudo os que não desejam ser ajudados.Agora, as minhas escolhas não interropam.Se não acompanha, não me atrapalha.
E se vc, meu amigo, é um jovem filhinho de papai, boa sorte.Mas ainda assim, prefiro não ser.
"O futuro tem que ser obra nossa." E futuro é logo ali.
Por Simone Balbo

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Copia e Cola Tati Bernardi

Arquiv0/2006 de Tati Bernardi - escritora ( www.tatibernardi.com.br)

Triz...
Eu quase consegui abraçar alguém semana passada. Por um milésimo de segundo eu fechei os olhos e senti meu peito esvaziado de você. Foi realmente quase. Acho que estou andando pra frente. Ontem ri tanto no jantar, tanto que quase fui feliz de novo. Ouvi uma história muito engraçada sobre uma diretora de criação maluca que fez os funcionários irem trabalhar de pijama. Mas aí lembrei, no meio da minha gargalhada, como eu queria contar essa história para você. E fiquei triste de novo. Hoje uma pessoa disse que está apaixonada por mim. Quem diria? Alguém gosta de mim. E o mais louco de tudo nem é isso. O mais louco de tudo é que eu também acho que gosto dele. Quase consigo me animar com essa história, mas me animar ou gostar de alguém me lembra você. E fico triste novamente. Eu achei que quando passasse o tempo, eu achei que quando eu finalmente te visse tão livre, tão forte e tão indiferente, eu achei que quando eu sentisse o fim, eu achei que passaria. Não passa nunca, mas quase passa todos os dias. Chorar deixou de ser uma necessidade e virou apenas uma iminência. Sofrer deixou de ser algo maior do que eu e passou a ser um pontinho ali, no mesmo lugar, incomodando a cada segundo, me lembrando o tempo todo que aquele pontinho é um resto, um quase não pontinho. Você, que já foi tudo e mais um pouco, é agora um quase. Um quase que não me deixa ser inteira em nada, plena em nada, tranqüila em nada, feliz em nada. Todos os dias eu quase te ligo, eu quase consigo ser leve e te dizer: “Ei, não quer conhecer minha casa nova?” Eu quase consigo te tratar como nada. Mas aí quase desisto de tudo, quase ignoro tudo, quase consigo, sem nenhuma ansiedade, terminar o dia tendo a certeza de que é só mais um dia com um restinho de quase e que um restinho de quase, uma hora, se Deus quiser, vira nada. Mas não vira nada nunca. Eu quase consegui te amar exatamente como você era, quase. E é justamente por eu nunca ter sido inteira pra você que meu fim de amor também não consegue ser inteiro. Eu quase não te amo mais, eu quase não te odeio, eu quase não odeio aquela foto com aquelas garotas, eu quase não morro com a sua presença, eu quase não escrevo esse texto. O problema é que todo o resto de mim que sobra, tirando o que quase sou, não sei quem é.

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No fim todas as mulheres sofrem, já sofreram ou vão sofrer por amor.
Como diz no filme Titanic : "o coração da mulher é um oceano profundo repleto de segredos".
Brega,mas comovente.

Simone

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Hiperbompreço

-Painhô!
-aahm?
-bora no Hiper.Quero comprar meu caderno novo!
-Chame sua mãe tb.
-Mainhhhêêê!!
Toda vez é assim :Quando chego no hiper.Me arrependo.Mas encaro.Afinal, fim de tarde de doningo! As pessoas lotam o hiperbompreço.Um verdadeiro passeio em família.Só não aparece cachorro e papagaio pq nao pode entrar bichanos no supermercado.Mas aquilo tudo é um bando de bichano.As pessoas procurando a felicidade nas pratileiras.A sessão de material escolar parecia ter diminuído o corredor.Era impossível passar sem encostar em alguém, sem pedir licença ou ouvir um pedido de desculpas por que o pé de uma pessoa tava em cima do seu.Papai na sessão de tv de plasma, filhinhos na de brinquedos e tals.Você chega já se depara com a decoração de páscoa toda lhe provocando.Consumir, consumir!
Quando estamos num lugar assim, parece que sair dali sem levar nada é sinônimo de que vc é um excluído, um infeliz.Veja as pessoas felizes comprando coisas desnecessárias.E vão todas pra uma fila gigantesca mais felizes ainda...Pq se vc tá na fila é pq vc vai levar aquele produto que vai lhe completar de verdade, naquela noite domingo, ainda mais pós carnaval!
Hiperbompreço de Casa Forte no fim da tarde de domingo é pura sociologia! Um passeio em família. O lugar que sempre encontro alguém das antrolas.Ou as mesmas pessoas de sempre.Escolho algo pra levar.Minha mãe escolhe também e meu pai pega a revista dele.
Juntos felizes pq estamos consumindo.E a mídia ensina a gente a consumir pra ser feliz.Que só aquele produto pode proporcionar aquilo. Vamos para a fila de pequenas compras.Sim, já me esquecendo de uma estatística: aos domingos, fim de tarde, os caixas de pequenas compras duplicam.Puro fenômeno de domingo. Mais uma oportunidade de ver as pessoas que vc já conhece, também acompanhadas da família, comprando coisas futeis, sorrindo na fila com o produto na mão,ou no máximo, na cestinha.Um fila enorme.Que chega a atravessar a sessão de bebidas.Um belo momento pra conversar com os familiares.Afinal, o tempo mínimo na fila será de 20 minutos.A conversa dura 5 minutos.Apenas pra se comentar o quanto a fila tá grande e quanto custa cada produto na cesta.Depois é ficar olhando em volta, as outras pessoas olhando você.Aí, vc já cansou do rosto daquele povo e decidi ficar vendo o show que passa na tv na frente da fila.Você realmente só consegue ver.Ouvir jamais.Então, quando realmente vc já tá se abusando, chega sua vez e a moça pergunta: tem bomclube??
E caí a ficha que paguei 50 conto num fichário!